São
soluços de almas que ouço,
são
gemidos de entes humanos?
De
onde vem essa voz dolorosa
que
povoa minha alma de trevas?
Vem
de longe, de mundos ocultos,
chegará
de infernos ardentes?
Quem
me manda este coro de ais,
que
ecoa profundo em meu ser?
Reconheço
essa voz... é do irmão?
Ou
será de amigos ausentes?...
Não,
ela parte de dentro da alma
vem
do peito sangrando de dor.
Já
a ouço tão perto, tão perto,
que percebo ser minha essa
voz.
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