Por
que nascem sonhos em meu Ser
que
o abandono beija
e
minha voz no silêncio vazio
quer
se elevar e só rasteja?
Por
que nascem mil folhas coloridas,
na
terra despreparada
e
se rebelam nas trevas os meus olhos,
se
a luz lhe é negada?
Minha
mão, por que estuda balé e poesia,
se
vive algemada,
e
minha alma insiste junto ao amor,
ela que nunca foi amada?