quarta-feira, 1 de maio de 2013

Não viestes

Pelo rio manso
correu sobre as águas
minha embarcação.
E o sonho tépido
veio te trazendo
para o coração...
mas tu não viestes.

Pela estrada clara
sobre a areia fina
veio o vento andante
do meu pensamento
carregando a sombra
de teu vulto errante...
mas tu não viestes.

E na faixa escura
da cidade viva
entre alaridos,
entre mil murmúrios,
passos apressados
foram ali detidos,
e o borborinho
sussurou teu nome...
mas tu não viestes.