Na
rua mansa da cidade sem poema
meu
coração desfalece
o
sino de minha alma tange,
e
o serenar suave cai sobre meus sonhos.
O
vento apaga na areia as pegadas,
e
a areia incógnita transcende segredo inviolável.
Em
minhas mãos de espera
repousa
a nostalgia crescente
o
soluço, o serenar muito brando.
Estariam
mortas as palavras?
Mudos
os lábios?
Ou morreram as memórias
mais queridas?