quinta-feira, 15 de março de 2012

Quem sou


Nesse corpo de barro

na vida cheguei

o vento me viu

e me deu o seu sopro.

Meus olhos nascendo,

teus olhos buscaram

e só nesse instante

se abriram, vivendo.

Aos passos retorno,

procuro-te, não estás

teu caminho vazio

enrijece meu corpo.

E volto ao barro

onde fui esculpida.

O vento me deixa

- sou pedra sem vida?

Não.

Sou vida perene

perdida por ti

sou semente criada

para a luz refletir.

domingo, 4 de março de 2012

Somos um Todo

A maioria dos homens está habituada a pensar na vida como se eles fossem as únicas expressões viventes no planeta. Entretanto, somos um todo interdependente.

Além das energias que nos envolvem “convivemos” com os reinos; elementais, minerais, vegetais, animais, humanos, angélicos e espirituais. Cada qual tem o seu trabalho evolutivo próprio, porém formando um conjunto que deve ser o mais harmonioso possível.

A humanidade é um elemento de ligação entre o mais primário e o mais elevado, ou superior, ela só pode cumprir bem sua missão se estiver consciente de seu papel e da intercomunicação que existe entre tudo, do mais sutil ao mais denso.

O homem é um canal que, quando livre e desobstruído, pode captar energias superiores e expressá-las nos reinos materiais e até inferiores (inferior como grau e não como pejorativo).

O homem pode, por exemplo, entrar em sintonia e até contato com o reino angélico que trabalha na construção das formas físicas de vários reinos, ou com a dimensão espiritual da energia crística, que tudo rege.

A humanidade ainda não se deu conta de que a Terra está doente pela exploração desordenada de suas riquezas e frutos, pela poluição do seu interior e exterior das águas, pela devastação de seu solo e o desmatamento de florestas.

A crosta da Terra é como a pele do corpo humano. Tem também uma parte de energia com seus vórtices (ou chacras) como tem o homem e está sendo desorganizada em todos os seus níveis de alinhamento vital. Está esfolada, ferida, envenenada, etc.

O trabalho atual do homem é reconstruí-la, harmonizar-se com ela seus reinos e suas leis. Mas isso só pode ser feito na medida em que o homem conhecer as leis que o regem e que regem todos os planos do Universo.

O homem veio para servir e libertar-se de limites atingindo o plano cósmico; entretanto, ele está agindo como se fosse o dono de tudo e só lhe interessasse o prazer e o usufruir de todos os bens. Isso enche de dívidas para com a natureza e os irmãos planetários e o prende mais a seus limites.

Pela incompreensão de seu verdadeiro papel ele se desorganiza, adoece e desorganiza as energias naturais que o envolvem provocando, coletivamente, nuvens desarmônicas e agressivas; desajustes e doenças de toda espécie hoje se manifestam em todo mundo, pois a humanidade é um grande centro energético de todo o planeta.

A função humana e sua missão são construtivas e não destrutivas. Seu dever é de responsabilidade e não esse “vale-tudo” que se vê hoje em dia como norma de uma vida moderna.