Se olhasse os
lilases
nascendo na
minha alma
e aspirasse os
lírios
que cobrem
todo o meu corpo...
Se bebesse a
alegria
nos olhos dos
que se amam
e escutasse a
música
que vai embalando
as ondas...
Será que era
possível
que se
abrandasse um instante
o suplício que
constrói
dia a dia o
meu tormento?
Será que se
apagariam
as luzes que
acendeste,
e teus olhos
que assombram
minhas noites
solitárias?