Meu sonho órfão
velou a noite sem fim
dos dias que passaram,
e acordou liberto
para as auroras
recompostas.
Meu corpo despido
se vestiu de Sol e
Vida.
O orvalho das lágrimas
exalou as queixas
e condensou sorrisos.
Até as mãos,
despertaram remidas
e descerraram o véu
para a visão suave
das bem aventuranças.