terça-feira, 18 de agosto de 2015

Festa Marinha


Noites que nasceram do mar
e prolongaram o brilho de meus olhos
espero o teu regresso
entre os dedos da virgem das águas.

Minha sombra se distende
sobre a areia branca
e entre conchas enormes
procuro o mistério da vida.

Pérolas de água vestem
o meu corpo virgem
em minhas mãos vazias,
a carícia da espuma leve
vai acordando minha alma.

Meu vulto prisioneiro,
acorrentado às praias
espera a festa marinha.