Sem perceber que o mundo
Renunciou ao sonho
Ponho minha nave a funcionar
Em terreno lunar
Astronauta incógnita
Mais nauta do que astral – quase colegial –
Quebro o cerne da terra
E planto o germe
Do desligamento total
Parto para além do sétimo portal
E sigo o roteiro
O vai-vem secular
De querer ver o bem
E de não ser ninguém
- como convem –
Sem se desligar
Volto ao mundo
E o silêncio é o meu lar
E o meu jeito de amar.
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