quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Manhã

Meu sonho órfão
velou a noite sem fim
dos dias que passaram,
e acordou liberto
para as auroras recompostas.

Meu corpo despido
se vestiu de Sol e Vida.
O orvalho das lágrimas
exalou as queixas
e condensou sorrisos.

Até as mãos,
despertaram remidas
e descerraram o véu
para a visão suave
das bem aventuranças.

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