Assim
vestida de verde luminoso
leve
, incorpórea, festejo o sol nascente
o
universo fluindo paz, música e anunciação.
Não
a face ou o corpo, os pés ágeis e maleáveis,
não
o frio da noite que imatura, rebela-se.
Festejo
tão só o âmago do que nasce
martirizando-se
para expressar-se,
violentando-se
pela forma
e
pela rude e primeira certeza.
Assim
alada e assimilante
gloriosamente
armada
e
voltada para a estrela
troco
luz com todos os faróis
para
compor a sinfonia para a qual nasci
e
preservei-me de embrutecer.
Dissolvida
em germinações de luz
sinto
o lento mas constante despertar
o
ascender... o comandar.
E
festejo o sol nascente
constantemente.
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