
Há foguetes, há satélites
e corpos ágeis de aço
percorrendo nosso espaço.
Este universo que
nos prende e aperta
e
ao mesmo tempo
nos liberta.
Temos rondado
toda a estratosfera
em busca do "Eu"
e na espera
da paz
que o mundo recolheu.
Em cada estrada
matamo-nos um pouco
para renascermos
mais além
como se as mortes
fossem
a porta procurada
da vida renovada.