
Agora é noite, e o sono não chegou.
Onde andará quem me encheu de sonhos e partiu?
A música não sabe, a lua não responde.
Os relógios deviam estar parados,
porque a vida fugiu.
A carne é pedra rolada nos rios frios.
O sangue se perdeu diluído nos lagos.
E os ponteiros insistem
como se houvesse um caminhante, cheio de esperanças.